BEM VINDO AO BRASIL E O MUNDO

segunda-feira, 12 de abril de 2010

EUA anunciam que Ucrânia vai se livrar de seu urânio enriquecido até 2012

Portal DR- Riachão Online, terça-feira 13 de abril de 2010

Icone de Internacional INTERNACIONAL

 

 EUA anunciam que Ucrânia vai se livrar de seu urânio enriquecido até 2012

 
 Veja no vídeo do G1

A Ucrânia vai se desfazer integralmente, até 2012, de seu urânio altamente enriquecido, que poderia ser suficiente para elaborar várias bombas nucleares, anunciou nesta segunda-feira (12) a Casa Branca, pouco após um encontro entre os presidentes americano e ucraniano em Washington.

As instalações nucleares civis ucranianas vão ser modificadas para operar com urânio de baixo enriquecimento, prevê o acordo.

"Hoje a Ucrânia anunciou uma decisão marco de se livrar de todo seu estoque de urânio altamente enriquecido até a próxima cúpula, em 2012", disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.


Foto: AFP
O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, e o presidente dos EUA, Barack Obama, durante a cúpula de segurança nuclear, nesta segunda-feira (12) em Washington. (Foto: AFP)


Gibbs afirmou que este acordo era buscado pelos EUA havia uma década.

O anúncio foi feito durante a cúpula de segurança nuclear, que reúne 46 chefes de estado na capital americana.


Os Estados Unidos darão apoio financeiro e assistência técnica à Ucrânia e deverão armazenar parte do urânio altamente enriquecido em solo norte-americano,.

A decisão da Ucrânia, que voluntariamente abriu mão das armas nucleares herdadas com o colapso da União Soviética, deve tornar mais difícil que terroristas se apossem de material que possa ser usado em bombas atômicas.

Diplomatas afirmaram que o comunicado final da cúpula poderá instar os países a converterem reatores nucleares abastecidos por combustíveis altamente enriquecidos por reatores que usem combustível baixamente enriquecido, mais difíceis de serem adaptados para produzirem armas nucleares.

O objetivo de Washington com a cúpula é de chegar a um acordo comum sobre a ameaça constituída pelo terrorismo nuclear e concordar em um plano de redução de material nuclear nos próximos quatro anos.



Do G1

Nenhum comentário: