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domingo, 18 de abril de 2010

Ex-PM acusado de pertencer a grupo de extermínio admite 8 assassinatos

Portal DR- Riachão Online,domingo 15 de abril de 2010


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Ex-PM acusado de pertencer a grupo de extermínio admite 8 assassinatos

 A Corregedoria da Polícia afirmou que o ex-PM acusado de fazer parte de um grupo de extermínio admitiu ter cometido oito assassinatos. Entre as vítimas há até policiais civis. Um investigador foi morto no começo da semana.
Os crimes, segundo as investigações, foram feitos sob encomenda em Santo André, Guarulhos e na capital.
As suspeitas sobre a existência de um grupo de extermínio foram reforçadas com a prisão do ex-PM. Ele se feriu depois de trocar tiros com o investigador Douglas Yamashita, morto em Santo André.
Em depoimento na noite desta sexta (16), no hospital de Santo André, ele confessou os oito assassinatos, segundo a Corregedoria.
Entre os mortos há um policial civil e dois investigadores. Ele também afirmou ter assassinado uma pessoa em Guarulhos e outras quatro na capital. Os nomes não foram divulgados.
Segundo a polícia, ele tentou inocentar dois policiais militares do grupamento Águia e o ex-PM que o socorreu depois do ataque ao investigador Yamashita. Ele disse ainda que agia com outro homem. Mas a polícia acredita que essa pessoa não exista e tenha sido criada para desviar a atenção de outros policiais investigados.
O ex-PM pertencia ao 18º Batalhão, na Zona Norte, de onde pode ter partido a ordem para matar o coronel José Hermínio, dois anos atrás. O coronel comandava a região e combatia o envolvimento de policiais em corrupção e assassinatos. O grupo, segundo as investigações, agia por encomenda.
“Haveria esse grupo de policiais e ex-policiais que seriam contratados mediante pagamento. O piso seria R$ 30 mil para cometer qualquer tipo de crime”, afirma o delegado Marcos Carneiro.
Um investigador do grupamento Águia, também acusado de fazer parte do grupo de extermínio, cumpre prisão administrativa desde sexta. Em nota, a Polícia Militar diz que tem uma Corregedoria forte e atuante, que está colaborando nas investigações.
Do G1

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