BRASIL
Ex-PM acusado de pertencer a grupo de extermínio admite 8 assassinatos
Os crimes, segundo as investigações, foram feitos sob encomenda em Santo André, Guarulhos e na capital.
As suspeitas sobre a existência de um grupo de extermínio foram reforçadas com a prisão do ex-PM. Ele se feriu depois de trocar tiros com o investigador Douglas Yamashita, morto em Santo André.
Em depoimento na noite desta sexta (16), no hospital de Santo André, ele confessou os oito assassinatos, segundo a Corregedoria.
Entre os mortos há um policial civil e dois investigadores. Ele também afirmou ter assassinado uma pessoa em Guarulhos e outras quatro na capital. Os nomes não foram divulgados.
Segundo a polícia, ele tentou inocentar dois policiais militares do grupamento Águia e o ex-PM que o socorreu depois do ataque ao investigador Yamashita. Ele disse ainda que agia com outro homem. Mas a polícia acredita que essa pessoa não exista e tenha sido criada para desviar a atenção de outros policiais investigados.
O ex-PM pertencia ao 18º Batalhão, na Zona Norte, de onde pode ter partido a ordem para matar o coronel José Hermínio, dois anos atrás. O coronel comandava a região e combatia o envolvimento de policiais em corrupção e assassinatos. O grupo, segundo as investigações, agia por encomenda.
“Haveria esse grupo de policiais e ex-policiais que seriam contratados mediante pagamento. O piso seria R$ 30 mil para cometer qualquer tipo de crime”, afirma o delegado Marcos Carneiro.
Um investigador do grupamento Águia, também acusado de fazer parte do grupo de extermínio, cumpre prisão administrativa desde sexta. Em nota, a Polícia Militar diz que tem uma Corregedoria forte e atuante, que está colaborando nas investigações.
Do G1
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