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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Cássio acredita ser elegível por já ter cumprido punição e diz que Maranhão está quebrando o Estado

Diário de Riachão, 24 de junho de 2010


 

O pré-candidato a senador da República Cássio Cunha Lima declarou, durante entrevista a uma rádio de Santa Rita, nesta quarta-feira (23), que seria uma violência jurídica a não permissão do registro de sua candidatura. De acordo com Cássio, a lei do Ficha Limpa não o atinge porque ele já cumpriu a pena de três anos de inelegibilidade, lhe atribuída devido a cassação do seu mandato de governador. “Já paguei minha pena, e ninguém pode ser punido duas vezes”, explicou o tucano.
Segundo Cássio, seus adversários estão fazendo uso da lei para fazer marketing político contra sua pré-candidatura. “O Ficha Limpa foi criado para evitar que pessoas com vida pregressa sejam impedidas de participar de eleições. Nunca tive contas reprovadas durante os 17 anos de exercício em cargos executivos, entre prefeito de Campina Grande, governador e diretor da Sudene”, disse o ex-governador.
Na ocasião, Cássio fez críticas a administração de Maranhão, principalmente, pela contração de empréstimos em curtos espaços de tempo, pelo expressivo número de nomeações e contratações de prestadores de serviços.
Segundo Cássio, o governo está quebrando o Estado. “O futuro responderá por essas ações. O fato do governador está extrapolando o limite com a despesa do pessoal já está sacrificando o servidor efetivo que hoje, véspera de São João, ainda não recebeu os 50% do décimo terceiro salário”, declarou Cássio.
Cássio disse que durante sua gestão houve uma diminuição no quadro de funcionários contratados pelo Estado, de nove mil para seis. A política de corte na folha de pagamento atingiu assessores ligados direto ao governador e ao secretariado.
“Com a redução no número de contratados, foi possível valorizar o quadro dos servidores efetivos, com a aprovação do plano de carreira, cargo e remuneração. Além disso, com a iniciativa, conseguimos realizar concursos públicos, uma marca do nosso governo”, explicou.
De acordo com Cássio, em quase dois anos de mandato, Maranhão já fez cerca de 14 mil nomeações, culminado na configuração de uma folha que chega a R$ 194 milhões.
Em relação aos apoios partidários, Cássio informou que mantém diálogo com o PR, presidido pelo deputado Wellington Roberto, e o PDT, dirigido pelo deputado Damião Feliciano.
Já no diz respeito ao fato de algumas lideranças o apoiarem para senador e votarem em José Maranhão para governador, Cássio ressalta a liberdade de escolha dos eleitores. “Não posso mandar no voto das pessoas, nem sou louco para dizer que não quero apoio de quem não vota em Ricardo Coutinho. Mas, digo que aqueles que estão sob minha liderança apoiam meus candidatos”, relatou.
A convenção do PSDB será realizada no próximo domingo (27). O primeiro suplente de Cássio será o empresário sertanejo Deca do Atacadão.

Simone Bezerrill
brejo.com  

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