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segunda-feira, 29 de março de 2010

Lula diz que só Meirelles pode dizer se deixa o BC

Portal DR- Riachão Online, terça-feira 30 de março de 2010

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Lula diz que só Meirelles pode dizer se deixa o BC


Se o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, vai ou não deixar o cargo nesta terça-feira (30) para se candidatar a um cargo eletivo "é uma pergunta que só ele pode responder", afirmou na noite desta segunda-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto.

A pergunta foi feita a Lula quando ele chegava ao Palácio do Itamaraty para uma recepção ao presidente do Uruguai, José Mujica.
Ante a observação de um repórter de que amanhã é o último dia do prazo para Meirelles tomar uma decisão a tempo de ser publicada no Diário Oficial, Lula foi enfático.
- Tem muito tempo ainda, meu filho. Para mim, 24 horas é um tempo infinito.
Meirelles deixaria o BC na condição de político filiado ao PMDB que, formalmente, vai disputar uma vaga ao Senado por Goiás.
Em 2002, ele foi o deputado federal mais votado de Goiás, elegendo-se pelo PSDB. Logo depois, embora as urnas o tivessem transformado em um banqueiro tucano, o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, escolheria seu nome para assumir a presidência do BC do governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.

Meirelles afirmou no domingo (28) que a decisão de deixar o BC "só será tomada nos próximos dias". Assessores do Planalto dizem que o martelo será batido após encontro, nesta semana, com o presidente Lula, mas, na prática, a conversa final seria apenas "uma despedida". O nome do economista gaúcho Alexandre Tombini, 46 anos, diretor de Normas, continua sendo o mais cotado para substituí-lo no comando do BC.

No início da tarde de ontem, entre uma visita familiar e um almoço de confraternização em Goiânia, Meirelles afirmou que a decisão sobre a candidatura é “simples”.

- Essa é uma decisão de foro pessoal. Diria até que é uma decisão simples, pois só existem duas alternativas: fico ou não.

Se sair, Meirelles poderá retornar à iniciativa privada ou continuar na vida pública.

Nas últimas semanas, o ex-presidente mundial do BankBoston voltou a mencionar em conversas particulares a possibilidade de retornar ao mercado. Mas a alternativa mais tentadora, com larga vantagem, ainda é a vida política e a disputa eleitoral.
Do R7

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