Cronologia do caso Eliza Samudio
Jovem desapareceu no início de junho e é considerada
morta pela polícia.
Goleiro Bruno é suspeito de envolvimento no
desaparecimento de Eliza.
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, então jogador do Flamengo. Ela brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do filho de 4 meses, que seria do jogador.
Acompanhe os acontecimentos: | ||
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Eliza Samudio, 25 anos, muda-se para o Rio de Janeiro. Nascida em Foz do Iguaçu (PR), ela morava em São Paulo desde os 20 anos. |
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O goleiro Bruno, então no Flamego, e Eliza se conhecem durante uma festa no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, ela descobre estar grávida. O filho, segundo a jovem, seria do atleta. |
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Eliza teria dado a notícia da gravidez a Bruno.
Ela entra com processo na Justiça do Rio de Janeiro para pedir alimentos
gravídicos (ajuda durante a gravidez). Posteriormente, o processo
evolui para reconhecimento de paternidade. |
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Eliza registra na polícia do Rio de Janeiro ocorrência contra Bruno por sequestro, agressão e ameaça. De acordo com ela, Bruno teria tentado obrigá-la a abortar. Eliza deixa o Rio de Janeiro e se muda para São Paulo. Ela vai morar na casa da mãe de uma amiga. |
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Nasce o filho de Eliza que, segundo ela, seria do jogador. |
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Eliza vai para o Rio de Janeiro. Uma amiga disse que a jovem iria se encontrar com Bruno. | |
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Eliza faz último contato com o pai e a madrasta, que moram em Foz do Iguaçu (PR), pela internet. |
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Nesse período, Eliza teria sido levada para Minas Gerais. Segundo
investigações, Macarrão (amigo de Bruno) e um menor
teriam ido buscar a jovem no Rio. Também nesse intervalo, Eliza teria
feito o último contato com uma amiga de São Paulo. |
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Carro de Bruno é apreendido, em Minas Gerais, por problemas com a documentação. Após perícia, sangue humano é encontrado no veículo. |
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De acordo com depoimentos ouvidos pela polícia, Eliza foi levada do sítio de Bruno, em Esmeraldas (MG), para uma casa em Vespasiano (MG), onde teria sido assassinada. |
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A polícia de Minas Gerais recebe denúncias anônimas de que Eliza teria sido agredida, morta, suas roupas queimadas e o corpo ocultado. | |
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Sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas (MG), começa a ser vigiado pela polícia. |
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Dayane Rodrigues, mulher de Bruno, é levada à delegacia e, segundo a polícia, autuada por subtração de incapaz. |
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O bebê de Eliza, de quatro meses, é encontrado na casa de desconhecidos. Segundo testemunhas, Dayane teria orientado um funcionário do sítio a entregar a criança a alguém. |
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Pai de Eliza vai buscar a criança em Minas Gerais. |
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Polícia faz buscas no sítio do Bruno, em Esmeraldas (MG). Roupas de mulher e de criança são encontradas. |
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Segundo o advogado Jader Marques, o pai de Eliza oferece recompensa de R$ 5 mil para quem der informações sobre o paradeiro da jovem. |
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Polícia recebe denúncias de que corpo de Eliza estaria na Lagoa
Suja, em Ribeirão das Neves (MG). Sem sucesso, são realizadas buscas
na água e no entorno. |
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Um menor que estava na casa de Bruno, no Rio de
Janeiro, é levado a uma delegacia e ouvido pela polícia. Em depoimento,
ele diz que Eliza foi sequestrada, agredida e morta. Sai contraprova de exame de urina de Eliza, colhida em outubro do ano passado. Foram encontradas duas substâncias que podem estar associadas a efeitos abortivos. Mas, segundo peritos, o laudo não foi conclusivo. |
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Justiça de Minas expede sete mandados de prisão temporária e um de
internação provisória do menor que prestou depoimento. No Rio, são
emitidos mais dois mandados de prisão. Bruno e Macarrão
são alvos nos dois estados. Eles se entregam, no Rio. Em Minas, exames comprovam que sangue encontrado no carro do Bruno - apreendido em uma blitz - é de Eliza. Orientados pelo menor que prestou depoimento no Rio, policiais e bombeiros chegam a casa em Vespasiano (MG), onde Eliza teria sido morta. Foram realizadas buscas, mas nada foi encontrado. |
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Polícia afirma, com base em depoimentos, que Bruno
estava na casa em que Eliza foi morta no momento da execução. O ex-policial
civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Paulista ou
Bola, teria assassinado Eliza por asfixia mecânica e jogado a mão dela
para cães da raça rottweiler. Ele é preso. São realizadas buscas, sem sucesso, em um sítio que seria usado por Santos para adestrar cães. Bruno e Macarrão são transferidos para Minas Gerais. |
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O filho de Eliza é entregue para a mãe da jovem,
Sônia Fátima Moura, que conseguiu na Justiça a guarda provisória da
criança. Mais três suspeitos de envolvimento são presos em Minas Gerais. São eles: Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques e Elenilson Vitor da Silva. Com isso, não há mais foragidos. |
Fonte: advogado Jader Marques, que representa a família de Eliza Samudio, e polícias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro |
Do G1
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