Delegado investiga três suspeitos por morte de estudante na Capital
Karoline Zilah
A Polícia Civil aguarda a identificação definitiva do corpo e a conclusão da perícia sobre as possíveis causas da morte para apurar se realmente a estudante Vanessa Maria de Oliveira, de 19 anos, foi assassinada. Embora não haja vestígios de violência física, uma vez que o corpo estava em estado avançado de decomposição, a Polícia Civil recebeu informações sobre três pessoas suspeitas de terem praticado o suposto assassinato, entre eles o namorado da jovem.
O corpo foi encontrado na tarde da quarta-feira (22) no terreno de um prédio na avenida Vasco da Gama, em Jaguaribe, mesmo bairro onde ela morava em João Pessoa. No mesmo dia, o delegado Allan Murilo Terruel ouviu os depoimentos de seis pessoas, incluindo parentes e amigos da jovem. Contudo, ele argumenta que ainda não é possível assumir uma linha de investigação mais precisa porque não há pista concreta de que a jovem tenha sido vítima de um homicídio.
O estado em que o corpo foi achado dificulta as investigações, pois estava em decomposição, com parte do esqueleto exposto. A moça foi reconhecida à primeira vista devido à calça jeans que ela vestia no dia em que desapareceu. Ainda assim, é preciso uma prova científica. Por isso, a equipe de peritos da Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) convocou a família para que seja feito um exame de arcada dentária ou de DNA.
Quanto à causa da morte, a perícia poderá solicitar exames toxicológicos, uma vez que não foi possível localizar no corpo vestígios de violência física.
Suspeitas
De acordo com a família da vítima e a Polícia Civil, havia 18 dias que Vanessa estava desaparecida. Ela teria sido vista pela última vez em um domingo.
A partir os testemunhos e de um diário onde a estudante registrava seu cotidiano, o delegado Allan Murilo Terruel levantou os nomes de três suspeitos de terem cometido o suposto assassinato. Entre eles está o namorado da vítima, apontado por um primos de Vanessa como possível responsável. Contudo, não foram divulgados nomes nem dos suspeitos, nem das primeiras pessoas que testemunharam ontem à noite na Delegacia de Homicídios.
Cresce número de mulheres vítimas de violências
Caso seja comprovado que Vanessa foi vítima de um assassinato, ela entra para as estatísticas que comprovam o aumento dos casos de mulheres vítimas de violência.
Expostas ao perigo dentro da própria casa, 26 mulheres foram assassinadas nos seis primeiros meses deste ano vítimas dos próprios companheiros, ex-companheiros ou familiares. Os dados são do Centro da Mulher 8 de Março e revelam que houve um crescimento 62,5%, com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 16 casos.
Além do desaparecimento da modelo Eliza Samudio, que ganhou repercussão nacional pelo suposto envolvimento do goleiro do Flamengo, Bruno, alguns casos também chamaram atenção na Paraíba.
Os mais recentes foram os de uma mulher cujo corpo foi incinerado pelo companheiro em Mamanguape, outra em Pilar cujo namorado acusado foi encontrado morto em seguida, além da estudante Aryane Thaís. Neste último, o ex-namorado da jovem responde em liberdade pela acusação.
Do Paraíba 1
A Polícia Civil aguarda a identificação definitiva do corpo e a conclusão da perícia sobre as possíveis causas da morte para apurar se realmente a estudante Vanessa Maria de Oliveira, de 19 anos, foi assassinada. Embora não haja vestígios de violência física, uma vez que o corpo estava em estado avançado de decomposição, a Polícia Civil recebeu informações sobre três pessoas suspeitas de terem praticado o suposto assassinato, entre eles o namorado da jovem.
O corpo foi encontrado na tarde da quarta-feira (22) no terreno de um prédio na avenida Vasco da Gama, em Jaguaribe, mesmo bairro onde ela morava em João Pessoa. No mesmo dia, o delegado Allan Murilo Terruel ouviu os depoimentos de seis pessoas, incluindo parentes e amigos da jovem. Contudo, ele argumenta que ainda não é possível assumir uma linha de investigação mais precisa porque não há pista concreta de que a jovem tenha sido vítima de um homicídio.
O estado em que o corpo foi achado dificulta as investigações, pois estava em decomposição, com parte do esqueleto exposto. A moça foi reconhecida à primeira vista devido à calça jeans que ela vestia no dia em que desapareceu. Ainda assim, é preciso uma prova científica. Por isso, a equipe de peritos da Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) convocou a família para que seja feito um exame de arcada dentária ou de DNA.
Quanto à causa da morte, a perícia poderá solicitar exames toxicológicos, uma vez que não foi possível localizar no corpo vestígios de violência física.
Suspeitas
De acordo com a família da vítima e a Polícia Civil, havia 18 dias que Vanessa estava desaparecida. Ela teria sido vista pela última vez em um domingo.
A partir os testemunhos e de um diário onde a estudante registrava seu cotidiano, o delegado Allan Murilo Terruel levantou os nomes de três suspeitos de terem cometido o suposto assassinato. Entre eles está o namorado da vítima, apontado por um primos de Vanessa como possível responsável. Contudo, não foram divulgados nomes nem dos suspeitos, nem das primeiras pessoas que testemunharam ontem à noite na Delegacia de Homicídios.
Cresce número de mulheres vítimas de violências
Caso seja comprovado que Vanessa foi vítima de um assassinato, ela entra para as estatísticas que comprovam o aumento dos casos de mulheres vítimas de violência.
Expostas ao perigo dentro da própria casa, 26 mulheres foram assassinadas nos seis primeiros meses deste ano vítimas dos próprios companheiros, ex-companheiros ou familiares. Os dados são do Centro da Mulher 8 de Março e revelam que houve um crescimento 62,5%, com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 16 casos.
Além do desaparecimento da modelo Eliza Samudio, que ganhou repercussão nacional pelo suposto envolvimento do goleiro do Flamengo, Bruno, alguns casos também chamaram atenção na Paraíba.
Os mais recentes foram os de uma mulher cujo corpo foi incinerado pelo companheiro em Mamanguape, outra em Pilar cujo namorado acusado foi encontrado morto em seguida, além da estudante Aryane Thaís. Neste último, o ex-namorado da jovem responde em liberdade pela acusação.
Do Paraíba 1
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