Riachão-PB, 26.10.10
PB Agora antecipou: mulheres de CG dão “surra” nas candidatas de João Pessoa nas urnas, Daniella e Nilda Gondim mostram vitalidade política
O Portal PB Agora analisou conjunturalmente em matéria no mês de
setembro um paralelo entre as mulheres ligadas na política de João
Pessoa e Campina Grande e na ocasião apontou uma conjuntura extremamente
favorável as políticas da Rainha da Borborema e após as eleições 2010
as urnas foram implacáveis com as mulheres da Capital.
Dona de uma base eleitoral de quase 80 mil votos, a pessoense, radicada
campinense, Nilda Gondim (PMDB), foi eleita deputada federal, ocupando
assento deixado por Lucia Braga em 2006.
"Fui candidata pela primeira vez e obtive quase 80 mil votos, isso pra
mim é uma honra", comemorou Nilda.
Detentora de um forte carisma, a deputada estadual eleita Daniella
Ribeiro (PP), conquistou 29.863 e sonha com projetos mais ambiciosos.
Daniela pode figurar nas próximas eleições na disputa pela Prefeitura de
Campina Grande.“Essa é a prova que vale a pena manter compromissos e
ser fiel aos nossos princípios”, afirmou a futura deputada.
Situação diferente vivem as mulheres candidatas em João Pessoa. Uma das
que se deram mal nas eleições 2010 foi a advogada e suplente de deputada
Nadja Palitot. Ela obteve pouco mais de doze mil votos e se viu
engolida pelo “fenômeno” Toinho do Sopão que obteve mais de 57 mil
votos. Nadja agora terá que se contentarcom a disputa de uma cadeira na
Câmara Municipal em 2012
Outra derrotada “indiretamente” foi a vereadora de João Pessoa, Eliza
Virgínia (PPS),. A vereadora se afastou do mandato pra se dedicar a
campanha do seu pai, o deputado estadual Nivaldo Manoel (PMDB), que
disputou a reeleição e conquistou vinte mil votos, espolio que lhe
garantiu apenas a quarta suplência.
A militante Rossana Honorato (PSB), chegou a apresentar no guia a
“colega” Luisa Erundina pedindo votos, sem resultados: pouco mais de
quatro mil votos na disputa por uma cadeira na Câmara Federal.
Sorte diferente não vivem as duas parlamentares restantes em João
Pessoa, Raissa Lacerda (DEM), que se envolveu numa confusão na disputa
eleitoral, tendo sido vítima de “bandeiradas”, onde a única matéria de
repercussão apresentada por ela foi um voto de solidariedade ao
arcebispo Dom Aldo Pagotto.
Por fim Sandra Marrocos (PSB), que detesta criticas, dedicou grande
parte do tempo na eleição do colega Edmilson Soares (PSB), para a
Assembléia Legislativa, Ela passa a maioria do tempo fazendo a apartes
improdutivos aos parlamentares que utilizam a tribuna da Câmara
Municipal.
Portanto, no quesito “voto” e força política, as mulheres de Campina
ensinaram as políticas de João Pessoa como devem agir. Confira na
íntegra a matéria divulgada pelo PB Agora que
abordou o assunto:
Enquanto partidos disputam quadros femininos de CG, bancada feminina
de João Pessoa sequer emplaca na cotação para chapa proporcional
A disparidade envolvendo a política feminina entre as cidades de
João Pessoa e Campina Grande tem se mostrado cada vez mais distante.
Enquanto as vereadoras campinenses Daniela Ribeiro (PP) e Ivonete
Ludgério (PSB), despontam como possíveis indicadas nas chapas,
majoritárias da oposição e até do PMDB, as coisas não andam boas pelos
lados da Câmara Municipal de João Pessoa. As três representantes não
mostraram até agora uma atuação parlamentar digna de registro.
Com um DNA político na família, Daniela Ribeiro, recentemente
recebeu elogios de figuras de proa da política paraibana como: Cássio
Cunha Lima (PSDB), Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB). Com a
vereadora Ivonete Ludgério não é diferente, a socialista é sempre
lembrada por sua atuação política na Câmara de Campina Grande.
Situações antagônicas vivem as três vereadoras pessoenses, Raissa
Lacerda (DEM), Sandra Marrocos (PSB) e Elisa Vírgina (PPS).
No quesito “habilidade” política as atuais representantes da Capital
lembram a ex-vereadora derrotada nas últimas eleições, Paula Frassinete
(PPS). Elisa se preocupa apenas em atacar os aliados de Ricardo
Coutinho, do PSB.
Raissa tentou nas últimas semanas mostrar que prestou solidariedade e
alinhamento com o senador Efraim Morais (DEM), envolto no escândalo dos
fantasmas e mostrou preocupação com o terminal rodoviário de João
Pessoa.
Por fim Sandra Marrocos tem como ideário de luta a regulamentação
das profissionais do sexo e o patrocínio da Corrida da Calcinha em
homenagem a profissão mais antiga do mundo, a prostituta.
Enquanto as vereadoras de João Pessoa mostram completa
desarticulação no trato político, outra campinense pode figurar em uma
das chapas majoritárias, trata-se de Lígia Feliciano (PDT). Essa por sua
vez é cotadíssima para ocupar uma possível indicação, surgindo como
benção e conseqüente apoio do PDT, que é comandado pelo seu marido, o
deputado federal Damião Feliciano (PDT),
Por outro lado, as políticas ligadas a Campina Grande crescem no
prestígio.
Uma outra representante de João Pessoa, a suplente Nadja Palitot
(PSL), conseguiu após muitas súplicas ao grupo ligado ao governador José
Maranhão (PMDB), a garantia de retomar assento na Assembléia
Legislativa.
Outro nome que merece destaque na política campinense é o de Nilda
Gondim (PMDB), mãe do prefeito Veneziano e do deputado federal
Vitalzinho. A genitora desponta como um dos quadros favoritos para
postular a Câmara Federal na eleição deste ano. Figura de bastidores,
Nilda é querida por toda a Campina Grande e compartimento da Borborema.
Em face de tal realidade, é possível constatar que no quesito
mulheres na política, João Pessoa precisa melhorar e muito se comparada à
representatividade feminina campinense.
Henrique Lima
PB Agora
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