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domingo, 9 de maio de 2010

Concurso da Caixa tem prova suspensa em SP e Rio

Publicado em 10 de maio de 2010


BRASIL


Grupo de candidatos inscritos não tinha nome na lista.
Problema ocorreu só em duas universidades dessas capitais.
 
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Um grupo de 4.096 pessoas não realizou uma prova de um concurso da Caixa Econômica Federal para nível médio em São Paulo e no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (9). Ao chegar no local do exame, os cadidatos não viram seus nomes na lista dos inscritos. Houve confusão e a polícia foi chamada. O concurso foi organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), vinculado à Universidade de Brasília. O órgão informou, por meio de nota, que nas capitais paulista e fluminense, o exame só não foi realizado em duas universidades: FMU (em SP) e na Universidade Veiga de Almeida (no Rio). A reaplicação do teste nesses locais será analisada.
De acordo com o comunicado do Cespe, o concurso para o cargo de técnico bancário novo (de nível médio) foi aplicado “normalmente” em todos os outros locais de aplicação nos estados do Rio e São Paulo. O Cespe justificou o problema alegando que “candidatos que fariam provas em outros locais compareceram erroneamente às escolas citadas e impediram, mediante tumulto, a realização das provas, apesar dos esforços das equipes locais no sentido de viabilizar a aplicação.”
Na Universidade Veiga de Almeida, estavam inscritas 3.441 pessoas. Na FMU, em São Paulo, eram 655, totalizando 4.096 afetados pelo peoblema. Ao todo, o concurso nos dois estados teve 248.688 candidatos.
Investigação
Ainda de acordo com a assessoria do Cespe, o concurso não foi cancelado e o motivo pelo o qual um grupo de candidatos foi ao local errado de prova nas duas universsidades será investigado. Na semana que vem, as provas serão aplicadas em todos estados do país.
Na capital paulista,  o exame deveria ter sido realizado às 15h, no prédio da instituição Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), na Liberdade, região central.  A estudante Antônia Aparecida Gomes, de 59 anos, disse que chegou lá às 14h. “Meu nome e o de mais umas 200 pessoas não estava na lista. Colocaram a gente em algumas salas para esperar a solução”.
Para ela, foi um dia perdido. “Eu achei tudo um absurdo. Agora, vou esperar e tentar de novo”, contou ela, sobre a aplicação de uma nova prova. De acordo com Antônia, em certo momento, houve confusão. “As pessoas ficaram irritadas, chamaram a polícia e até veio uma delegada da Polícia Federal”, relatou a mulher.
Ela contou ainda que os funcionários sugeriram que os candidatos fizessem um exame diferente. "Propuseram que fizéssemos uma prova reserva, mas questionamos que isso não está previsto no edital. Como vamos passar o gabarito para uma prova que não tem o número e o nome do candidato", questionou a estudante.
Do G1

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